“Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua
foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do
domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para
se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto.
Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para
chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas
lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à
covardia da verdade.”
— Fabrício Carpinejar.
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